Título: Asylum
Páginas: 336
Editora: Vergara & Riba
Avaliação: 
Sinopse: Para Dan Crawford, 16 anos, o New Hampshire College Prep é mais do que um programa de verão – é uma tábua de salvação. Um pária em sua escola, Dan está animado para finalmente fazer alguns amigos em seu último verão antes da faculdade. Mas, quando ele chega no programa, Dan descobre que seu dormitório para o verão costumava ser um sanatório, mais comumente conhecido como um asilo. E não apenas qualquer asilo — um último recurso para criminosos insanos.
À medida que Dan e seus novos amigos, Abby e Jordan, exploram os recantos escondidos de sua casa de verão assustadora, eles logo descobrem que não é coincidência que os três acabaram ali. Porque o asilo é a chave para um passado terrível. E existem alguns segredos que se recusam a ficar enterrados.
“A construção era de pedra – pedras de um tom cinza escuro retiradas das montanhas impiedosas. Era uma casa destinada aos que não sabiam se cuidar sozinhos, aos que ouviam vozes, tinham pensamentos estranhos e tomavam atitudes estranhas. A função da casa era mantê-los lá dentro. Os que ali entravam jamais saíam.”
Eu já havia falado sobre esse livro no meu post da semana passada sobre os livros que eu comprei em Junho e eu recebi um comentário da Anne Santiago, uma leitora do blog, de que eu me decepcionaria um pouco. Será?
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o início, somos apresentados a Daniel Crawford, um jovem de 16 anos que cursa o ensino médio e é um pouco anti-social. Dan, como é chamado por seus pais e amigos mais próximos, está se preparando para iniciar um curso de verão, um tipo de “preparatório” para a faculdade, no New Hampshire College Prep. Ao chegar em New Hempshire, Dan descobre que o lugar que ele ficaria está em reforma, então seu quarto será em um local onde funcionava um sanatório desativado.
Quando chega em seu quarto, Dan percebe que em sua mesa fora deixada uma foto estranha de um homem com os olhos riscados, mas acaba acreditando que isso deveria fazer parte das boas-vindas aos novos estudantes e decide que nem mesmo uma foto assustadora atrapalhará seus planos de estudo e de, finalmente, fazer novos amigos.
Na festa de recepção do curso, Dan conhece Abby Valdez e Jordan e essa amizade não foi mero acaso, o destino os colocou em Brookline e as suas chegadas despertaram coisas terríveis ali.
Infelizmente, se eu falar mais alguma coisa sobre o livro acaba virando spoiler!
“Eles saberiam onde estavam entrando? Algum deles teria experimentado aquela sensação de pânico ou já estariam perturbados demais para entender o que estava acontecendo?”
Sobre a autora:
Madeleine Roux recebeu seu BA em Escrita Criativa do Beloit College, em 2008. Na primavera de 2009, Madeleine completou um termo de honra em Beloit College, propondo, escrita e apresentação de um longa-metragem de ficção histórica. Pouco depois, ela começou um blog de ficção experimental Allison Hewitt Is Trapped, que rapidamente se espalhou por toda a blogosfera, trazendo uma experiência exclusiva de ficção para os leitores. Nascida em Minnesota, ela agora vive e trabalha em Louisiana.
Eu li esse livro muito, muito, muito rápido, mas não consegui me apegar TANTO a ele. Eu me senti um pouco culpada depois de ver esse currpiculo da autora. Eu achei os diálogos muito simples e em algumas horas o Jordan, amigo da Abby e do Dan, me irritou demais por causa de umas crises de ciúmes, o que acabou atrapalhando um pouco a minha leitura. Era uma coisa meio agora-sou-seu-amigo-agora-tô-bravo-não-sou-mais; tipo, oi?
Uma coisa que eu gostei bastante no livro foi a forma com que umas imagens assustadoras foram adicionadas em algumas páginas, o que fez a minha imaginação trabalhar bem melhor. Acredito que isso tenha ajudado muito no desenvolvimento da história.
Eu não sei se isso foi falha da autora ou um ganho para os próximos livros, mas o mistério é todo explicado no finalzinho do livro e alguns assuntos que eu considerava importante, como o passado da Abby, foram deixados para trás.
O grande ponto forte do livro é o trabalho incrível que a Editora V&R fez. De verdade, esse é um dos livros mais bonitos da minha estante. A diagramação está perfeita, a capa é maravilhosa e o que eu mais gostei da edição toda foi a separação dos capítulos, que parecem prontuários médicos.
Depois de ler Asylum, li sua continuação, Scarlets, que é um tipo de spin off, – também publicado pela V&R, que manteve a mesma perfeição na edição -, mas, infelizmente, achei a história ainda mais fraca do que a de seu antecessor.
Em setembro será lançado Sanctum, o 3º volume da série, e eu com certeza darei uma chance, por que já cansei de ver algumas séries em que o primeiro volume é mediano e os seguintes acabam me dando um tapa na cara de tão bons que são. Além disso, as duas sequências já foram publicadas fora do Brasil e ambas tem uma boa avaliação no GoodReads; Sanctumm, com 3,85, e Catacomb (sem previsão de publicação aqui), com uma avaliação de 4.42. Será que isso quer dizer que todos as falhas dos dois primeiros foram solucionadas? Espero que sim!
“A loucura é algo muito relativo. Depende muito do lado da grade em que a pessoa está.”
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Até semana que vem!
